Após 3 longos anos de ausência das águas do Araguaia, lá fomos nós outra vez rever o Ouro Fino. Rodamos 576 km até Aragarças, atravessamos para Barra do Garças no Mato Grosso e mais 37 km de estradas de terra até o rancho do Neres.
Alcides deslizou seu Toyota Camry pelas estradas goianas fazendo o percurso em 6 horas. No primeiro contato com a terra dos Bororos e Xavantes, fomos ao bar do Vander comer uma barriga de filhote pela qual esperávamos há três anos.
Como sempre acontece em junho, havia um encontro de motociclistas com direito a todo barulho que conseguem fazer. Todos os hotéis, pousadas e pensões estavam ocupados. Passamos no supermercado, compramos o básico para 3 dias e partimos direto para a margem esquerda do Araguaia, 37 km rio abaixo.
Nosso fiel e etílico amigo Tião já estava lá há algum tempo. Alguns bico-de-patos, mandis e piaus já tinham sido pescados para garantir o jantar.
No primeiro dia degustamos maminha de alcatra e fraldinha regadas a whisky, vodka com poupa de cajamanga fornecida pelo Batista. É claro que a cerveja já estava gelada na caixa térmica.
Depois de muito comer e beber com a presença do nosso amigo Álvaro, carinhosamente apelidado de Garoto do Gepeto, só nos restava amarrar as redes e repousar, não ao som de uma sinfonia de Mozart mas, ao som da dupla still & husqvarna além do vento frio lá pelas 3 da manhã.
Logo pela manhã ouvimos o canto dos sanhaços, melros, guaches e tucanos se refestelando com os mamões, melancia e melões que deixamos na árvore ao lado.
Após navegar até o rio Caiapó, pescar mandis, piaus e até uma façanha do Alcides: fisgar uma jurupoca pelas costas, era hora de voltar. Saímos às 7 h e chegamos em Brasília às 13 h. Já estamos planejando o retorno.
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