Monday, September 21, 2009


                                                Persistence of Life

            I took this photo from a fence at a road that leads to Praia de João Francisco leaving from Quissamã RJ (Brasil). The wooden posts that were driven in the ground were taken from trees near Parque Nacional de Jurubatiba (National Park of Many Thorny Trees in Tupy). The posts are made out of the branches of the trees and the one in the photo refused to die and be a dry piece of wood. It kept on living and the brackens springing out gave it an air of strength like Cristovam Buarques’ words about Amazon.  It grew and lived by itself. Full of effectiveness and credence.  Strong enough to stop a debate!
            But it still is a barbed wire fence and as the post, now a tree, keeps growing it will, like the words, tighten the wire and possibly endanger the integrity of the fence by pulling the other posts up.     Then two things may happen: they may loosen the  wire by releasing the nails from the trunk OR cut off that post which is bringing troubles, imagine if other posts take the example and start to live. What would be of the fences?
            I’m looking for balance here. Values. Fences or Trees? Words that call the rights like a clarion calls soldiers. I believe in life. And I am sure life will find ways to react and still be present on earth as it has done the last billion years despite of all agression.  We need to find the balance between nature values and development.
            We need to have in mind that environment shouldn't be more important than men. But we can't live without it. On the other hand it is not right to arest a person for killing an armadillo but leaving one that primarily killed another person free while waiting for trial. May an animal worth more than a man? 
 I am cheering for that fence tree.


INTERNACIONALIZAÇÃO DA AMAZÔNIA

Durante debate em uma universidade, nos Estados Unidos, o ex-governador do DF, ex-ministro da educação e atual senador CRISTOVAM BUARQUE, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia.  Um jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um brasileiro.
Esta foi a resposta do Sr. Cristovam Buarque:
“De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso. Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.
Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço.
Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado.  Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país.  Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais.  Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.
Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França.  Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar que esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.
Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada.   Pelo menos Manhattan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.
Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA.    Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que e as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.
Defendo a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só “nossa” “

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