Lendas do Laerte Pintor IV
Reza a Lenda que, na década de 1970, aconteceu a crise mundial do petróleo. A ordem do General Emílio Garrastazu Médici era economizar combustível. Os postos de gasolina não podiam vender o produto nos finais de semana e era proibido transportar gasolina em galões.
Nessa época o Lerte, trabalhava duro em sua oficina de reforma de automóveis e ela estava lotada. Num sábado à noite, alguns jogavam truco e eu refogava uma galinha na panela de ferro preta. A comida ficou pronta lá pelas 4:00h da madrugada e às 5:30h da manhã do domingo já tinha acabado e todos iam embora. Na saída o Laerte se lembrou de que tinha prometido entregar pronta na segunda-feira a viatura da Polícia Militar que estava lá para reformar a lataria e a pintura.
De lá de casa ele já foi para a oficina que ficava na Rua Daniel Xavier, esquina com a Padre Lafaiete. Meio dormindo, abriu as portas da oficina e deu início aos trabalhos de funileiro na velha Rádio Patrulha, uma Chevrolet Veraneio. Martelou, passou massa, lixou e deixou tudo no jeito de pintar. Lá pelo meio dia a fome chegou.
Fechou as portas da oficina, entrou em seu carro e deu partida. Nada. Olhou no tanque: vazio. A única solução era pegar uns litros de gasolina emprestados para ir almoçar e voltar para terminar a pintura. Reabriu as portas, pegou uma mangueirinha e um galão, foi até a viatura policial, abriu o tanque, introduziu a mangueirinha e fez sucção deixando escorrer a gasolina para dentro do galão que estava no chão.
Quando já tinha uns três litros no galão, ouviu passos atrás dele. Nem olhou, simplesmente levantou o galão bem acima de sua cabeça, ainda com a mangueira dentro do tanque e a gasolina correndo de volta e disse ao policial que acabava de chegar: “Acabei de consertar o tanque que estava furado. Não tinha gasolina nem pra manobrar, mas já tô pondo um pouquinho.”
Reza a Lenda que, na década de 1970, aconteceu a crise mundial do petróleo. A ordem do General Emílio Garrastazu Médici era economizar combustível. Os postos de gasolina não podiam vender o produto nos finais de semana e era proibido transportar gasolina em galões.
Nessa época o Lerte, trabalhava duro em sua oficina de reforma de automóveis e ela estava lotada. Num sábado à noite, alguns jogavam truco e eu refogava uma galinha na panela de ferro preta. A comida ficou pronta lá pelas 4:00h da madrugada e às 5:30h da manhã do domingo já tinha acabado e todos iam embora. Na saída o Laerte se lembrou de que tinha prometido entregar pronta na segunda-feira a viatura da Polícia Militar que estava lá para reformar a lataria e a pintura.
De lá de casa ele já foi para a oficina que ficava na Rua Daniel Xavier, esquina com a Padre Lafaiete. Meio dormindo, abriu as portas da oficina e deu início aos trabalhos de funileiro na velha Rádio Patrulha, uma Chevrolet Veraneio. Martelou, passou massa, lixou e deixou tudo no jeito de pintar. Lá pelo meio dia a fome chegou.
Fechou as portas da oficina, entrou em seu carro e deu partida. Nada. Olhou no tanque: vazio. A única solução era pegar uns litros de gasolina emprestados para ir almoçar e voltar para terminar a pintura. Reabriu as portas, pegou uma mangueirinha e um galão, foi até a viatura policial, abriu o tanque, introduziu a mangueirinha e fez sucção deixando escorrer a gasolina para dentro do galão que estava no chão.
Quando já tinha uns três litros no galão, ouviu passos atrás dele. Nem olhou, simplesmente levantou o galão bem acima de sua cabeça, ainda com a mangueira dentro do tanque e a gasolina correndo de volta e disse ao policial que acabava de chegar: “Acabei de consertar o tanque que estava furado. Não tinha gasolina nem pra manobrar, mas já tô pondo um pouquinho.”
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