Lendas do Laerte V
Reza a Lenda que lá pelos idos de 1968, o Laerte estava solteiro e morando no segundo andar de um prediozinho em frente à Estação da Goiás. Muito trabalhador, ele seguia sua rotina com dedicação. Ia a um barzinho depois do trabalho, tomava umas geladas, ia para casa às 23:00h, subia as escadas, abria a porta, sentava-se na cama, tirava a botina do pé esquerdo, “plafe”, jogava no chão, tirava a do pé direito e “plafe” jogava no chão, tomava um banho, deitava cansado e dormia o sono dos justos. Numa sexta-feira, a vizinha jeitosa que morava no apartamento abaixo do dele, chamou-o e disse-lhe educadamente que ela estava sendo acordada todas as noites nos últimos três meses pelo som de sapatos batendo no assoalho dele o qual era o teto do quarto dela e que até faziam tremer a lâmpada, disse que já estava cansada de ouvir um barulho, depois o outro e lhe perguntou se ele poderia mudar seu comportamento e parar com aquele “plafe!” daí um pouquinho “plafe!” toda noite. Envergonhado, ele se desculpou e jurou que nunca mais faria aquilo. No sábado, o Laerte bebeu cerveja, caipirinha e tocou esse violão "Di Giorgio" aí da foto e cantou, jogamos truco até as 3:00h, comemos galinhada e às 4:00h lá foi ele para o apartamentozinho. Estava bem “de fogo”. Subiu as escadas e na rotina de costume: Sentou-se na cama, tirou uma botina, jogou no chão com força “plafe”, tirou a outra e... ooopa! lembrou da promessa feita à vizinha. Parou com a mão no ar, segurando a botina e silenciosamente colocou-a suavemente no chão. Satisfeito por ter cumprido a palavra, ou metade dela, descansou a cabeça no travesseiro. Quinze minutos depois, acordou com alguém esmurrando a porta. Foi ver e era a vizinha. Descabelada, de olhos vermelhos, tão arregalados e cheios de ódio que ela mal conseguia falar, mas ele ainda conseguiu ouvir ela dizer: “Será que o senhor pode jogar logo a droga do outro pé de sapato. Eu preciso dormir!!!!”
Reza a Lenda que lá pelos idos de 1968, o Laerte estava solteiro e morando no segundo andar de um prediozinho em frente à Estação da Goiás. Muito trabalhador, ele seguia sua rotina com dedicação. Ia a um barzinho depois do trabalho, tomava umas geladas, ia para casa às 23:00h, subia as escadas, abria a porta, sentava-se na cama, tirava a botina do pé esquerdo, “plafe”, jogava no chão, tirava a do pé direito e “plafe” jogava no chão, tomava um banho, deitava cansado e dormia o sono dos justos. Numa sexta-feira, a vizinha jeitosa que morava no apartamento abaixo do dele, chamou-o e disse-lhe educadamente que ela estava sendo acordada todas as noites nos últimos três meses pelo som de sapatos batendo no assoalho dele o qual era o teto do quarto dela e que até faziam tremer a lâmpada, disse que já estava cansada de ouvir um barulho, depois o outro e lhe perguntou se ele poderia mudar seu comportamento e parar com aquele “plafe!” daí um pouquinho “plafe!” toda noite. Envergonhado, ele se desculpou e jurou que nunca mais faria aquilo. No sábado, o Laerte bebeu cerveja, caipirinha e tocou esse violão "Di Giorgio" aí da foto e cantou, jogamos truco até as 3:00h, comemos galinhada e às 4:00h lá foi ele para o apartamentozinho. Estava bem “de fogo”. Subiu as escadas e na rotina de costume: Sentou-se na cama, tirou uma botina, jogou no chão com força “plafe”, tirou a outra e... ooopa! lembrou da promessa feita à vizinha. Parou com a mão no ar, segurando a botina e silenciosamente colocou-a suavemente no chão. Satisfeito por ter cumprido a palavra, ou metade dela, descansou a cabeça no travesseiro. Quinze minutos depois, acordou com alguém esmurrando a porta. Foi ver e era a vizinha. Descabelada, de olhos vermelhos, tão arregalados e cheios de ódio que ela mal conseguia falar, mas ele ainda conseguiu ouvir ela dizer: “Será que o senhor pode jogar logo a droga do outro pé de sapato. Eu preciso dormir!!!!”
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