Reza a Lenda que nos anos 1968 havia uma turma de jogadores
de truco e a reunião era aos sábados à noite, lá na Olegário Maciel, para
trucar e de madrugada, saborear uma galinhada caipira com uma cachacinha e
cervejas. Para isso tínhamos um acordo
de que a cada sábado um do grupo trouxesse a galinha. Uma colega minha de sala disse que o pai
dela tinha muitas galinhas e que elas dormiam perto do muro no qual havia um
buraco e que elas ficavam ao alcance da mão. A irmã dela estava perto e
confirmou. Como era a minha vez de fornecer a penosa, combinei com o Laerte de
irmos no carro dele. Naquela noite tinha mais truqueiros do que de costume e
resolvemos levar 2 galinhas. Acontece que a minha colega e a irmã tinham
discutido e a irmã contou ao pai sobre as galinhas. O velho bigodudo de cara muito ruim ficou de
tocaia perto do buraco, com um porrete. Chegamos lá, rua Dr. Alberto Moreira,
às duas da manhã, a casa era em frente ao armazém Estrela, hoje armazém Feliz e
lá estava o buraco. Tudo silencioso. Ajoelhei
no chão, o Laerte estava do lado, introduzi o braço até o ombro, de
repente, tomei uma cacetada na mão que
tremeu o braço todo. Puxei logo o braço para trás, cobri a mão com casaco e
disse ao Laerte, “a minha já peguei, rápido pega a sua, pra gente ir embora.” Ele ficou uma semana sem falar comigo.
Monday, August 19, 2013
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